O instituto Nacional de Estatística (INE) publicou em fevereiro deste ano um estudo sobre as condições de Vida e Rendimento dos portugueses, onde se pode constatar que 6,1% dos agregados familiares (cerca de 272 mil) tinham pelo menos um membro a necessitar de serviços de cuidados de saúde e de apoio domiciliário devido a doença física ou mental prolongada, incapacidade ou idade avançada, afetando principalmente famílias com pelo menos um idoso (81,5%).
O estudo revela que 51,7% destes agregados, não teve acesso a serviços profissionais pagos de cuidados de saúde e apoio domiciliário. A falta de acesso aos cuidados de saúde e apoio domiciliário resultava principalmente da incapacidade de pagamento (55,9% dos casos) e da indisponibilidade dos serviços (17,5%).
Do conjunto de agregados que tiveram acesso a serviços pagos, 48,5% asseguraram o pagamento total dos serviços, 28,1% asseguram o pagamento parcial e em 23,4% dos casos as despesas foram pagas por um regime de proteção social ou seguro de saúde; 68,7% dos que asseguraram o pagamento total ou parcial dos serviços tiveram dificuldade em suportar as despesas.
Considerando o grau de urbanização do território em que viviam os agregados, a proporção dos que tinham pessoas a necessitar de cuidados de saúde e serviços de apoio domiciliário devido a doença física ou mental prolongada, incapacidade ou idade avançada era de 7,8% nas áreas predominantemente rurais, mais elevada do que nas áreas mediamente urbanas e nas áreas predominantemente urbanas (5,9% e 5,4%, respetivamente). O acesso aos serviços foi superior nas áreas predominantemente rurais (53,5% dos agregados).
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